O fugaz repouso do infinito

“Adiantaria saber o momento exato
em que o dia crava a sua unha
sobre a nossa face, sulcando-a
e fazendo dela nascer a velhice?
Penso que talvez não chegue a ser um momento esta unha,
e não sendo momento ou instante, ou nada,
não sendo nada, talvez a velhice não passe
de um breve cansaço em que a eternidade
descansa a sua infinitude.”

Sequaz Ave de Rapina, poema de Henrique Wagner
Dica de Yaci Andrade
 

1 Comentário para “O fugaz repouso do infinito”

  1. Yaci Andrade disse:

    Caro Armando,
    Gratíssima pela publicação.
    Abraço,
    [WORDPRESS HASHCASH] The poster sent us ‘0 which is not a hashcash value.

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