O que resta verdadeiramente de nós?

“Um dia nasci. Foi às onze horas da manhã e sob o signo de touro. Um dia vou morrer (ainda não sei o horário nem o signo dessa morte). Nada ficará de mim: não continuo nos filhos, que são autônomos, com sua vida e sua morte independentes de mim. Não continuo nas árvores que plantei nem nos livros que escrevi, nem nos pães que assei, nem na poeira que esqueci de varrer para baixo do tapete.
Enquanto estou viva é que continuo.”

Trecho de Eternidade, narrativa de Adriana Lisboa

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