quinta-feira, 23 de abril de 2015

Para enlouquecer o GPS

Por que, em São Paulo, a estação Paulista do metrô fica na rua da Consolação e a estação Consolação fica na avenida Paulista?

Extraído do Buzzfeed

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Como me soam certas teses acadêmicas na área de Humanas?

quinta-feira, 23 de abril de 2015

A hiperatividade desnutre a alma?

“Agora que via o namorado todos os dias, não apenas no fim de semana, Ifemelu percebia novas camadas nele, como o quanto era difícil para Curt ficar parado, simplesmente ficar parado, sem pensar no que ia fazer a seguir, ou como estava acostumado a tirar a calça e deixá-la no chão durante dias até a faxineira vir. A vida dos dois era repleta dos planos que ele fazia _passar um dia em Cozumel, um feriado em Londres_ e, às vezes, ela saía do trabalho na sexta à noite e pegava um táxi para ir encontrá-lo no aeroporto. ‘Não é legal?’, perguntava Curt e Ifemelu respondia que sim, que era legal. Ele não parava de pensar no que mais fazer, e Ifemelu lhe disse que isso era raro para ela, pois fora criada não fazendo, mas sendo.”

Trecho de Americanah, romance de Chimamanda Ngozi Adichie

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Fita métrica

O que é maior: o tudo ou o nada?

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Não disse que havia alguém me seguindo?

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Serão mais felizes os que sonham pequeno?

“Quero a vida pacata, que acata o destino sem desatino
Sem birra, nem mossa, que só coça quando lhe dá comichão
À frente, uma estrada, não muito encurvada; atrás a carroça
Grande e grossa que eu possa arrastar sem fazer pó no chão
E já agora a gravata, com o nó que me ata bem o pescoço
Para que o alvoroço, o tremoço e o almoço demorem a entrar
Quero ter um sofá e no peito um crachá, quero ser funcionário
Com cargo honorário e carga de horário e um ponto a picar
Vou dizer que sim, ser assim assim, assinar a Reader’s Digest
Haja este sonho que, desde rebento, acalento em mim
Ter mulher fiel, filhos, fado, anel e lua-de-mel em França
Abrandando a dança, descansado até ao fim
Quero ter um T1, ter um cão e um gato e um fato escuro
Barbear e rosto, pagar o imposto, disposto a tanto
Quem sabe amiúde brindar à saúde com um copo de vinho
Saudar o vizinho, acender uma vela ao santo
Quero vida pacata, pataca, gravata, sapato barato
Basta na boca uma sopa com pão, com cupão de desconto
Emprego, sossego, renego o chamego e faço de conta
Fato janota, quota na conta e a nota de conto
Vou dizer que sim, ser assim assim, assinar a Reader’s Digest
Haja este sonho que, desde rebento, acalento em mim
Ter mulher fiel, filhos, fado, anel e lua-de-mel em França
Abrandando a dança, descansado até ao fim”

Reader’s Digest, canção de  Miguel Araújo Jorge
Interpretada por António Zambujo

sexta-feira, 17 de abril de 2015

Revelação

“Hoje contei para o meu irmãozinho que sou gay.
Após muitos anos desde que descobri minha sexualidade e o gênero que desperta uma paixão realmente autêntica em mim, cheguei finalmente à decisão de confiar a minha realidade a essa pessoinha com quem mais me importo na vida. Dividi isso de maneira bem pedagógica, tentando criar uma analogia sobre as pessoas e suas cores favoritas. Disse que há pessoas que gostam mais de preto, ou branco, ou azul, ou amarelo, ou vermelho (…). Que todos podemos gostar de cores diferentes e ainda assim ser felizes e respeitados ao colorir nosso mundo com elas.
Ele parecia saber que eu ia confessar algo. Mergulhou num estado quieto e pensativo durante a explicação inteira. Por fim, resolvi assumir minha sexualidade. Ele continuou me olhando, bem calmo e sorrindo, tão natural, e eu o questionei:
– Tu sabe o nome que se dá a quem gosta de pessoas iguais, John? Homens que gostam de outros homens, e mulheres que gostam de outras mulheres?
Eu estava preparado para soltar a palavra ‘gay’, já na ponta da língua, quando ele simplesmente me escancarou a verdadeira resposta:
– Amor?”

Depoimento do jovem Lucas Vasconcellos, extraído da Chiado Magazine

sexta-feira, 17 de abril de 2015

Só apoia a redução da maioridade penal quem ainda não compreendeu o óbvio?

“O problema do menor é o maior.”

De Carlito Maia, publicitário e exímio frasista

sexta-feira, 17 de abril de 2015

Revolução apenas da porta para fora?

quinta-feira, 16 de abril de 2015

É de menino que se estraga o pepino?

“Basta sair na rua com um filho pequeno para escutar as perguntas ‘qual o seu time?’, ‘você é flamenguista/corintiano?’ o tempo todo. Que imposição mais chata essa! É o tal do machismo enfiado goela abaixo! Nem o pai do meu filho, nem o pai do pai dele, nem meu pai, nenhum homem da família desse garoto nunca quis saber de futebol. Muito menos a mãe dele. Portanto, não temos time e, se um dia ele quiser, ele terá, mas porque quis, não porque foi obrigado Da mesma forma que não sou obrigada a comprar um tênis de corrida com detalhes pink só porque sou mulher, mas vai tentar achar um modelo com cores neutras pra você ver que fácil que é.”

Do Facebook da atriz Giovanna Velasco
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