quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Com todo respeito

“Certa feita, o Paulo Pimentel Portugal presidia uma audiência na Segunda Vara Federal e, ao olhar para o réu, que tinha uma extensa folha criminal, ele perguntou:
‘O senhor já foi preso ou processado alguma vez?’
E o réu respondeu:
‘Já tive a honra de ser condenado por Vossa Majestade.'”

Do Facebook de Frederico Vasconcelos

sábado, 6 de fevereiro de 2016

Quem há de dizer que o Carnaval não é uma festa família?

Carnaval

Cartum de Nani

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

O público tem sempre razão?

“Há alguns anos, participei de um debate na França, com um escritor canadense e um colombiano. A certa altura, o mediador quis saber o que a literatura francesa significava para cada um de nós. Lembrei-me na mesma hora das imagens de arquivo de uma entrevista que o editor Jerôme Lindon, das edições de Minuit, concedera à televisão francesa, no final dos anos 50, depois de lançar Samuel Beckett e os primeiros autores do Nouveau Roman. O entrevistador perguntava o que pretendia a Minuit, e Lindon respondia, sem hesitar, com um sorriso jovial, orgulhoso e realizado: ‘Publicar os livros que ninguém quer ler’. Eu disse ao mediador que, para mim, quando comecei a escrever décadas depois, a literatura francesa teve o significado dessa liberdade. (…)
Ir ‘contra o leitor’ pode significar escrever que a Terra é redonda para gente acostumada a ouvir que a Terra é chata. É claro que é muito mais fácil (e moralmente justificável) defender uma literatura ‘contra o leitor’ depois da ocupação e do nazismo do que num mundo medido por likes. Que moral pode ter um leitorado de ex-colaboradores arrependidos na França ou na Áustria? A literatura ‘contra o leitor’ é também a literatura de (e por) um novo leitor. (…)
Esse projeto civilizatório se perde (a ponto de se tornar inconcebível) quando a literatura é sequestrada pelo gosto. E aí não resta espaço para alargar a consciência e a compreensão do mundo para além daquilo que já é apreciado e conhecido. A novidade passa a ser uma palavra vazia, no máximo um eufemismo para pretensão. Dizer hoje que se escreve ‘contra o leitor’ é imediatamente associado à suposta arrogância e à presunção de quem diz. É uma heresia e um paradoxo, uma contradição em termos, além de ser considerado uma ofensa. Porque o leitor é um cliente e, como mandam as regras do bom comércio, o cliente vem em primeiro lugar.”

Trecho de Contra o leitor, artigo de Bernardo Carvalho

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Por que fazemos tanta hora extra?

“No ano passado, fiquei dois meses me dedicando a um documentário sobre cargas excessivas de trabalho. Saí por aí entrevistando pessoas que trabalham o tempo inteiro e especialistas que estudaram o fenômeno. O que encontrei foi mais ou menos o que previa: os profissionais trabalham muitas horas por quatro motivos. Alguns agem assim por competitividade ou para acompanhar o ritmo dos colegas. Também há aqueles que são ineficientes e passam tanto tempo distraídos na internet que depois precisam ficar até mais tarde para terminar suas tarefas. Alguns poucos adoram a sensação de encarar a pressão no escritório. Mas quase todos bancam os workaholics, ao menos em parte, por causa do status inerente. Pensam que, trabalhando bastante, irão despertar a admiração dos outros.  Creem que somos o que fazemos e que, quanto mais fazemos, mais somos.”

De Lucy Kellaway, jornalista do Financial Times 

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Tocando o terrorzinho

PM mirim
A foto apareceu ontem à noite no Twitter da Polícia Militar de São Paulo, sob a hashtag #podeconfiarpmesp. Parte dos internautas não perdoou:
“Oh, tem um manifestantezinho pra ela dar com o cassetetinho na cara e violar os direitinhos civis?”
“Nhoooo! Vai descer porrada nos professores da escolinha logo, logo.”
“Já vem com minispray de pimenta e bombinha de gás lacrimogêneo?”

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sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

E se os animais decidissem ir à forra?

Forra 1
Forra 2
Forra 4
Forra 5
Forra 6
Forra 7

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

O inimigo em nós

– Sempre imaginei que me casaria e teria filhos. Mas estou à beira dos 50 e não aconteceu nem uma coisa, nem outra.
– Você se sente mal por causa disso?
– Na maioria das vezes, não. Me sinto livre, leve e solta. É muito bom mandar no próprio nariz. Além do mais, sei que não conseguiria educar uma criança. Me faltam a generosidade e a energia necessárias. Mesmo assim, em certas ocasiões, rola uma cobrança. Um grilo falante toma as rédeas dos meus pensamentos e me azucrina com aquelas perguntas clichês: “Vai passar a vida girando apenas em torno de si? Quem cuidará de você na velhice? Mulheres que não conheceram a maternidade morrerão  incompletas”.
–  E você, como reage?
– Penso rapidinho em minha analista: “Trate logo de espantar as caraminholas, madame! Não passam de intrigas daquela que você imaginava ser. Ela está com inveja de quem você realmente é”.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Vai encarar, machão?

Como um grupo de moças reage às cantadas nas ruas do México:

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Mouse ao alto

“Fortaleza? Está tão violenta que você é assaltado até no Google Street View!”

Do humorista José Simão

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Quer saber tudo o que anda passando por minha cabeça?


Jerry Lewis no filme Mocinho Encrenqueiro (1961)
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