segunda-feira, 28 de março de 2016

Petulância

“Encontrei um sapo cochilando dentro de
Minha botina. Nunca me meti em botina
De sapo. Que liberdades são essas?”

O Lugar da Transgressão, poema de Cacaso

quinta-feira, 24 de março de 2016

É de menino que se gourmetiza o pepino?

“Hoje, existem hospitais VIP que oferecem a opção de parto ‘monetarizado’: a criança nasce numa banheira cheia de euro para aprender desde cedo o que significa nadar em dinheiro.”

De Tony Karlakian, personagem do humorista Marcelo Adnet que satiriza a elite paulistana

quarta-feira, 23 de março de 2016

O sonho acabou?

“Quando se analisam, à distância de séculos, tempos de incerteza e convulsão verifica-se, tantas vezes, que estes assinalam importantes avanços na História. As pessoas que acordaram em Paris, naquela manhã de 14 de julho de 1789, não podiam imaginar que os confrontos desse dia, que culminaram na tomada da Bastilha, iriam dar origem não só a mudanças políticas fundamentais, mas, mais importante, a alterações positivas de mentalidade, em particular ao enraizamento da noção de que todos os homens nascem livres e são iguais em direitos e deveres. Para muitos franceses aqueles foram dias de puro terror. Dias em que um mundo acabou. Mas hoje, olhando para trás, o que vemos é um mundo novo a começar.
Tempos como os que vivemos agora são susceptíveis de engendrar monstros. Contudo, também são capazes de gerar sonhos enormes e poderosos. Mais do que nunca é urgente revisitar utopias antigas e projetar novas. A célebre obra de Thomas More, Utopia, inspirou, entre outros, Pierre-Joseph Proudhon, um dos pais do anarquismo. Mesmo quem nunca ouviu falar em Proudhon conhece certamente a mais famosa das suas proclamações, ‘a propriedade é um roubo’, e muitos a repetem, ainda que a não compreendam. Algumas das ideias antiautoritárias de Proudhon são hoje mais atuais — e menos ‘utópicas’ — do que quando este as produziu.
O comunismo morreu e o capitalismo ameaça matar-nos a todos. A corrupção da classe política, as crises de refugiados, o aquecimento global, tudo isto são problemas decorrentes da própria natureza do sistema capitalista. É urgente procurar outros caminhos. Sonhar não é loucura. Loucura, hoje, é não sonhar.”

Do escritor angolano José Eduardo Agualusa

quarta-feira, 23 de março de 2016

Percebe, Ivair, a refrescância do cavalo?

Cavalo tomando banho

Minha contribuição ao mais novo meme das redes sociais

terça-feira, 22 de março de 2016

Naufragar é preciso?

Trilho

segunda-feira, 21 de março de 2016

Aonde o radicalismo à esquerda ou à direita nos levará?

“Nada mais parecido com um esquerdista fanático, desses que descobrem a nefasta presença do pensamento neoliberal até em mulheres que o repudiam, do que um direitista visceral, que identifica presença comunista inclusive em Chapeuzinho Vermelho. Os dois padecem da síndrome de pânico conspiratório. O direitista, aquinhoado por uma conjuntura que lhe é favorável, envaidece-se com a claque endinheirada que o adula como um dono a seu cão farejador. O esquerdista, cercado de adversários por todos os lados, julga que a história resulta de sua vontade. O direitista jamais defende os pobres e, se eventualmente o faz, é para que não percebam quão insensível ele é. Mas nem pensar em vê-lo amigo de desempregados, agricultores sem terra ou crianças de rua. Ele olha os deserdados pelo binóculo de seu preconceito, enquanto o esquerdista prefere evitar o contato com o pobre e mergulhar na retórica contida nos livros de análises sociais. O esquerdista enche a boca de categorias teóricas e prefere o aconchego de sua biblioteca a misturar-se com esse pobretariado que nunca chegará a ser vanguarda da história. O direitista adora desfilar suas ideias nos salões, brindado a vinho da melhor safra e cercado por gente fina que enxerga a sua auréola de gênio. O esquerdista coopta adeptos, pois não suporta viver sem que um punhado de incautos o encarem como líder. (…)  O direitista esbraveja por ver tantos esquerdistas sobreviverem a tudo que se fez para exterminá-los: ditaduras militares, fascismo, nazismo, queda do Muro de Berlim, dificuldade de acesso à mídia etc. O esquerdista considera o direitista um candidato ao fuzilamento. Direitista e esquerdista – os dois são perfeitos idiotas. O direitista padece da doença senil do capitalismo e o esquerdista, como afirmou Lênin, da doença infantil do comunismo.”

Trecho de O esquerdista fanático e o direitista visceral: dois perfeitos idiotas, artigo de Frei Betto 

sexta-feira, 18 de março de 2016

Em que pé estamos?

“Hoje, quem não escolher a utopia corre o risco de cair no apocalipse.”

Do poeta Thiago de Melo

sexta-feira, 18 de março de 2016

Etiqueta

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quinta-feira, 17 de março de 2016

Choque de realidade

E agora, onde vou encontrar um novo sonho pra chamar de meu?

terça-feira, 15 de março de 2016

Já checou se seu nome está na delação do Delcídio?

Nome

A partir de um post de Mika Lins no Facebook
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