Tanatofobia

Por que, hoje em dia, valorizamos tanto os recomeços, as reinvenções, os renascimentos? Há de fato muito que se refundar numa única existência? Por que já não nos deixamos seduzir pela continuidade, o fluxo, o ciclo, a correnteza? Por que preferimos interromper antes de terminar? Em que momento resolvemos nos entregar tão desesperadamente à fantasia de que seja possível não apenas procrastinar, mas sobretudo evitar o fim?

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