Sobre a volubilidade dos corações

“O amor é um animal tão mutante,
com tantas divisões possíveis.
Lembra daqueles termômetros que usávamos na boca
quando éramos pequenininhos?
Lembra da queda deles no chão?
Então, acho que o amor quando aparece é em tudo semelhante
à forma física do mercúrio no mundo.
Quando o vidro do termômetro se quebra,
o movimento químico se espalha
e, então, ele fica se dividindo pelos salões de todas as festas.
O mercúrio se multiplicando…
Acho que deve ser isso uma das cinco mil explicações possíveis para o amor.”

Trecho de Fevereiro, poema de Matilde Campilho
Recitado por ela mesma

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