Generalizações nunca resultam em boa literatura?

“Puta merda! Aí o cara escreve assim: ‘um turbilhão de sentimentos’. E desse ‘turbilhão’ – que ele diz que sente -, covardemente não é capaz de confessar um sentimento só. Unzinho sequer. Vejo muita gente abusando desses excessos tsunâmicos. Relatando, à la Roberto Carlos: ‘são muitas alegrias e emoções’. Eu, como leitor, só quero uma pequenininha. Uma alegria miudinha já me basta. Uma emoção que me toque, oh, particularmente. Escrever é sempre ‘particularmente’.”

Do contista Marcelino Freire

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