De que adianta me esconder se o absoluto sempre me avistará?

“Olho grande deve ter Deus,
para enxergar de um só lance
de Grão-Mogol até Córrego Dantas,
passando por Diamantina, Curvelo
e outros vastos espaços de só pedras,
mato, rio sem nada na beira
e gentes, barranco, aranha saindo de buraco
onde ninguém pôs sentido
e mais meu tropel fugindo da vista d’Ele.”

Trecho de Como um Parente Meu, um Riobaldo, poema de Adélia Prado

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