Como saber se o distraído não está, na realidade, concentrado?

“Escritores, mesmo os de aparência mais inofensiva, são perigosos. Quando se encontram em processo criativo (…),  não se pode contar com eles para nada. Estão sempre ocupados, escrevendo. Ou pensando sobre o que escreveram ou vão escrever. Não lhes diga que podem parar um instantinho para isso ou aquilo. Não podem. Não repita a pergunta que eles não escutaram por estarem distraídos pensando em outra coisa. Eles nunca vão te responder. Aliás, entenda de uma vez: escritores nunca estão distraídos. Não se engane. Eles simplesmente estão em outro lugar. Não por distração, como se tivessem escorregado deste mundo para outro, mas por escolha.”

Trecho do artigo Nem criador, nem criatura, de Claudia Lage

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