Arquivo de outubro de 2015

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Ele ficou magoado por não ser o único?

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

União instável

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Não existe nada ilimitado?

Quadrinho de  Carlos Ruas

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Quem muito obedece jamais floresce?

“Enquanto minha morte não vem
Eu vivo de lutar contra o rei”

Trecho de Caxangá, música de Milton Nascimento e Fernando Brant
Interpretada por Milton e Elis Regina 

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Há fonfom no quém, quém?

“O pato, menina,
é um animal
com buzina.”

De Millôr Fernandes

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Lojinha

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terça-feira, 13 de outubro de 2015

O amor não tem preço?

HQ de André Dahmer
(clique na imagem para ampliá-la) 

terça-feira, 13 de outubro de 2015

Antropocentrismo?

“O Universo não foi feito à medida do ser humano, mas tampouco lhe é adverso: é-lhe apenas indiferente.”

Do astrofísico Carl Sagan

terça-feira, 13 de outubro de 2015

Não acha que esse papo de empreendedorismo está indo longe demais?

Cartum de Canary Pete

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

O desespero é fashion?

Magérrima, alta e branca, ainda que ligeiramente bronzeada, a jovem tenta atravessar uma cerca de arame farpado enquanto foge da polícia. Traz um lenço em torno dos cabelos desgrenhados, que lembra o das muçulmanas impossibilitadas de mostrar a cabeça nua por determinação de Alá. A blusa, elegante e desabotoada, permite entrever um par de seios pequenos. Tudo indica que a moça se encontra numa zona fronteiriça, parecida com aquelas que milhares de sírios, afegãos e iraquianos cruzam ilegalmente para adentrar a Europa e escapar da miséria ou da guerra. Em meio à tensão, a fugitiva interrompe a correria e, tirando sabe-se lá de onde um smartphone Chanel, faz uma selfie.

A cena – não só improvável, como patética – integra o ensaio fotográfico que Norbert Baksa divulgou no Twitter e Instagram. Sim, o húngaro teve a desfaçatez de “gourmetizar” a tragédia dos refugiados, retratando-a com o mesmo viés erótico e cool que o mundinho da moda emprega para vender roupas, acessórios e padrões estéticos. A modelo Monika Jablonczky protagoniza a série, batizada no masculino e em alemão: Der Migrant  (ou O Migrante).



Mal exibiu as imagens, Norbert levou chumbo grosso. “Inaceitável, macabro, doentio, lixo!”, esbravejaram  internautas de diversas nacionalidades. Muitos aproveitaram a deixa e recordaram que o governo da Hungria vem enfrentando a onda migratória sem um pingo de compaixão. O fotógrafo, que costuma trabalhar para agências publicitárias e revistas como Elle, arriscou uma defesa: “Não pretendi ofender ninguém. Quis apenas jogar mais luz sobre um problema complexo, que afeta os europeus diariamente”. De nada adiantou. Os impropérios prosseguiram com tamanha intensidade que, ontem, o húngaro retirou o ensaio do ar. Depois de vê-lo, uma militante feminista que conheço ironizou: “O tal do Norbert está de parabéns. Conseguiu amontoar os piores ‘ismos’ num balaio só – mercantilismo, sexismo, oportunismo e cinismo”.

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