Arquivo de agosto de 2015

terça-feira, 25 de agosto de 2015

Um brinde à tristeza

“O fim do amor devia ser um evento.
Devia envolver salão, cerimonial.
Por que diabos não? É tão normal.
Por que passar sem reconhecimento,
Convites, ternos limpos? Seja qual
For – desentendimento, quebra-pau –
O fim do amor devia ser um evento.
Devia envolver salão, cerimonial.”

Trecho de O Fim do Amor, poema de Sophie Hannah

terça-feira, 25 de agosto de 2015

Infelizes daqueles que se mantêm amarrados ao pé da letra?

“— Pai, quem fez o calendário? – pergunta o menino, fascinado com a aparente arbitrariedade do sistema de 365 dias divididos em 12 meses (um deles com 28 dias!) cujos nomes parecem senhas de acesso a mundos misteriosos.
Mas o pai responde:
— A gráfica.”

Educação, microconto de Fabrício Corsaletti

terça-feira, 25 de agosto de 2015

Um método

– Uau! Quantos livros você tem! Como faz para organizá-los?
– Deixo tudo nas mãos do Ocaso.
– E para localizá-los?
– Deixo tudo nas mãos da Sorte.

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Preso à superfície

“O que é o bloqueio de um escritor? Não a simples incapacidade de escrever, mas sim de escrever segundo sua verdade mais profunda: conectando sua imaginação com o centro escuro de uma personalidade que exige emergir sob a forma de relato. Libera-me ou te devoro.”

Trecho de Uma Mesma Noite, romance do argentino Leopoldo Brizuela

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Por que raspas e restos também me interessam?

“Viver é ciência.
Morrer é filosofia.
O que sobra é arte.”

Da professora de filosofia Maria Vilani

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Quando ele atingir 20 pontos, irão lhe cassar os superpoderes?

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Então o amanhã é hoje?!

Pensou tanto no futuro que não percebeu quando o futuro chegou.

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

A quem interessa o Estado mínimo?

“Mal consegui dormir pensando nisso, e não é ironia. Por que não me tornei um economista neoliberal? Por que não prego aos quatro cantos menos e menos serviços públicos e mais e mais serviços privados? Aí analisei de forma rasa e rápida minha trajetória. Ao longo da minha vida, sempre dependi dos serviços públicos: em saúde, em educação, em transporte etc. E cursei uma boa universidade com bolsa concedida por um programa do governo. Sendo assim, iria trair minha origem se, depois de cursar economia na PUC com bolsa, eu começasse a impor menos Estado na vida de quem não tem $$$. Se eu tivesse nascido em uma família de posses $$$, seria simples me tornar um neoliberal e fácil dizer que o Estado tem de cortar gastos sociais. Então, no máximo, acho que os governos precisam ser mais eficientes e oferecer serviços de qualidade para o cidadão. O fim do Estado e dos gastos sociais, jamais!”

Extraído do Facebook de Anderson Silva 

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Nova temporada

– Feliz aniversário!
– Aniversário?
– Ué, errei a data?
– Errou o termo, meu bem. Não faço aniversário. Eu reestreio!

Entreouvido na linha amarela do metrô paulistano

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Paixão. Mas posso chamá-la de poesia?

“Para viver em estado de poesia
Me entranharia nestes sertões de você
Para deixar a vida que eu vivia
De cigania, antes de te conhecer
De enganos livres, que eu tinha porque queria
Por não saber que mais dia, menos dia
Eu todo me encantaria pelo todo do teu ser
Para misturar meia-noite, meio-dia
E, enfim, saber que cantaria a cantoria
Que há tanto tempo queria
A canção do bem querer
É belo, vês, o amor sem anestesia
Dói de bom, arde de doce
Queima, acalma
Mata, cria
Chega tem vez que a pessoa que enamora
Se pega e chora do que ontem mesmo ria
Chega tem hora que ri de dentro pra fora
Não fica nem vai embora
É o estado de poesia”

Estado de Poesia, canção de Chico César
Interpretada pelo próprio Chico
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