Arquivo de julho de 2011

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Longevos como as tartarugas

“Dona Alzira não está gostando nada dessa história de que agora, com os avanços da medicina, a gente vai poder viver até os 150 anos. Ouviu na televisão e se alarmou: o que é que eu vou fazer, Deus meu, com tanto ano pela frente? (…) E a tal da Terceira Idade, que parecia ser a última escala, como é que fica? Muito mais comprida que a Primeira e a Segunda? Ou teremos que ter a Quarta, a Quinta, a Melhoríssima Idade? (…) Dona Alzira está batendo nos 70 _e, depois de tanta canseira, eis que de repente é informada, no Bom Dia Brasil, de que talvez lhe caiba viver mais 80. Tudo o que já viveu, e mais dez! Ah, isso é que não! Já pensou mais oito décadas ao lado do Valter? Bodas de quê, isso?”

Trecho da crônica Longa vida para dona Alzira, de Humberto Werneck

sexta-feira, 8 de julho de 2011

O espelho são os outros

O que nos iguala é o fato de sermos todos diferentes?

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Zoofilia

Quando um cachorro se sente atraído por uma cadelinha, ele a considera gata?

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Ter sido

“- Mãe…
– O que foi, filho?
– Por que as pessoas morrem?
– Bom, morrem de ataques do coração, velhice, doenças…
– Quero dizer, o que é a morte?
– A morte? O coração para de bombear o sangue… O sangue não chega ao cérebro… Tudo para… E é isso.
– É assim? Você morre e desaparece do mundo?
– Não, não é bem assim, tudo o que você fizer vai ficar, seja de bom ou de ruim, fica, a lembrança de tudo o que fez, de você como pessoa, vai ficar, você vai viver na lembrança das pessoas, de certa forma…
– As pessoas vão, ficam as lembranças? É isso? Mas é tão pouco…”

Trecho do conto Apontamentos sobre o Olhar, de Carlos Henrique Schroeder

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Embutido

quinta-feira, 7 de julho de 2011

A raposa e as uvas

“Em que altura
deve-se abrir mão
das aventuras, dos riscos e da paixão?
Se estamos vivos
temos o direito de sentir.
Será bonito ficar de longe e denegrir
a juventude
e os com fogo no coração
quando as doenças e os medos são em vão?
Em que medida
envelheceremos bem
olhando os outros sem doçura e com desdém?”

Trecho de A parte que me cabe, canção de Marina Lima
Interpretada por Marina e Vanessa da Mata

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Desbunde

A Flip é a micareta dos intelectuais?

A partir de um cartum de Bruno Maron

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Bicho do mato

– iPod ou iPad?
– Aipim.

A partir do Facebook de Silvia Carone

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Eu também sou. E você?

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Vai chover?

“- Em teu parecer, meu impertérrito amigo, abater-se-á hoje, sobre a nossa urbe, uma formidanda intempérie?
– Augure do tempo fora eu, pressagiá-lo-ia libentissimamente. Todavia, de tal não me trato.”

Do ficcionista João Ubaldo Ribeiro, imaginando um diálogo entre ele e o romancista Rubem Fonseca caso ambos seguissem à risca o senso comum de que “escritores falam difícil”
Contato | Bio | Blog | Reportagens | Entrevistas | Perfis | Artigos | Minha Primeira Vez | Confessionário | Máscara | Livros

Webmaster: Igor Queiroz