Arquivo de julho de 2010

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Alguma notícia do amor que tu me deste?

Era fogo e se apagou.
Era vidro e se quebrou.
Era pouco e se acabou.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

No princípio dos tempos

“Papai, antigamente não tinha DVD?” “Não.” “Não tinha televisão?” “TV estava começando, tinha mais rádio.” “Tinha Homem Aranha?” “Acho que não; mas tinha o Tocha Humana, tinha o Homem de Borracha, tinha Super-Homem, mas só apareciam no gibi.” “O que é gibi?” “Revista de quadrinhos”, respondo, “mas tinha Príncipe Submarino, que hoje não tem mais, um super-herói que lutava no fundo do mar contra os polvos malvados e as lulas venenosas.” “E ele não morria afogado?” “Não, meu filho, porque ele era meio ‘peixe’ também.” “E pescavam ele?” “É… Tinha uns homens malvados que queriam pescar ele, mas ele era craque.” “E tinha você, antigamente, papai?”

Trecho da crônica O mistério do gambá gigante, de Arnaldo Jabor

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Mentiras sinceras me interessam

Quando ela mente, será que deveras sente o que mente para mim?

A partir da canção Ela Faz Cinema, de Chico Buarque

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Mesmo ferido, um pássaro ainda é um pássaro

“Pés, por que eu os quereria
Se tenho asas para voar?”

Anotação que a pintora mexicana Frida Kahlo fez em seu diário quando soube que teria de amputar a perna direita por causa de uma gangrena

quinta-feira, 8 de julho de 2010

O cúmulo do ateísmo?

Deus duvidar da própria existência.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Por que você só acredita no arrebatamento?

“O amor vai te contar um segredo
Não precisa ter medo
Nem sair correndo
O amor nasce pequeno
Cresce, fica estupendo
Às vezes o amor está ali
E você nem tá sabendo”

Trecho da canção O Tom do Amor, de Moska e Zélia Duncan
Interpretada por Moska
 

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Carro na frente dos bois (e que bois…)

“– Seu pai já falou com você sobre sexo?
 – Já. Falou sobre os passarinhos, as abelhinhas…
– Pô! Começou pelo bestialismo!”

Da série Família Brasil, de Luis Fernando Verissimo

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Por que teimamos em apostar no desejo de quem não nos deseja?

“Esta é uma história real. Catarina é filha de uma amiga nossa e tinha 4 ou 5 anos quando se apaixonou pela primeira vez. O escolhido foi um coleguinha do clube, e ela passou a querer se vestir melhor para as aulas de natação, desfilando todo o seu charme quando o garotinho, três anos mais velho, estava por perto. Um dia, Catarina quis levar para seu eleito um presente, e escolheu aquilo que para ela era a prova inegável de amor: um Danoninho. Saiu sorridente, levando nas mãos a apetitosa declaração para o amado. O menino, ainda pouco ciente das sutilezas da sedução e pensando mais com o estômago do que com o coração, recusou o presente sem meias palavras: ‘Não quero’. Desiludida e em prantos, Catarina voltou para perto da mãe com o veredicto sobre o ocorrido, que comunicou entre soluços:
– Mamãe, ele não sabe que quer o meu Danoninho!”

Trecho de Catarina e o Amor, relato de Juliana Sampaio e Laura Guimarães

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Passado fugaz

Você já pensou que todo segundo seguinte apenas por um momento será antes?

A partir da canção Para Lá, de Arnaldo Antunes e Adriana Calcanhotto
Interpretada por Arnaldo Antunes

quarta-feira, 7 de julho de 2010

O pior dos castigos?

Naqueles dias, quando só houver fogo, destroços e lamúrias, os homens buscarão a morte e não a encontrarão; desejarão morrer e a morte fugirá deles.

A partir de um trecho do Apocalipse
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